Por uso de celular, promotor pede dispensa de testemunhas confinadas
O promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro pediu que ao menos cinco testemunhas de defesa sejam retiradas do processo e não prestem depoimento no júri do caso Eliza Samúdio, que ocorre desde esta segunda-feira (19) em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No fim da sessão desta terça-feira (20), Castro afirmou que "cinco ou seis" pessoas foram flagradas com telefones celulares no local onde estão confinadas à espera para falar no júri. O Ministério Público pede que elas não sejam ouvidas, por "quebra da incomunicabilidade". Os depoimentos estão previstos para começar nesta quarta-feira (20). Ainda segundo o promotor, a informação do flagrante foi repassada pela assessoria da juíza Marina Fabiane Lopes Rodrigues que preside o júri, de acordo com Castro.
O pedido de dispensa inclui também Elenílson Vitor Silva, que ainda vai a julgamento pelo sequestro e cárcere privado do filho de Eliza. Ele era caseiro do sítio de Bruno Fernandes, em Esmeraldas, à época do desaparecimento da ex-amante do jogador. Silva foi arrolado como informante pela defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, de apelido Bola. "Inclusive uma delas, nem necessariamente ou precisamente uma testemunha, mas se trata, a rigor, do corréu Elenílson Vitor da Silva, teria sido flagrado de posse do celular e fazendo uso dele", disse. De acordo com o promotor, o fato foi relatado em boletim de ocorrência policial e, caso aconteça a destituição das testemunhas de defesa, nada vai alterar no andamento do júri. "O júri não vai ser anulado. O júri está sendo...
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