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25 de Abril de 2024
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    Operação do MP investiga de venda de CNH a superfaturamento de shows

    Casos vieram a público na terça, Dia Nacional de Combate à Corrupção. O Fantástico mostrou, com exclusividade, detalhes das investigações.

    Publicado por G1 - Globo.com
    há 11 anos

    Venda de carteiras de habilitação para dirigir ônibus e caminhões, venda de certificado para transportar cargas perigosas sem realização de cursos, prefeituras suspeitas de superfaturar shows de nomes conhecidos da música brasileira, como do Fábio Jr., Zezé di Camargo e Luciano e a Banda Cheiro de Amor.

    Esses e outros casos vieram a público todos juntos, na terça-feira passada, Dia Nacional de Combate à Corrupção. Ao todo, o desvio de dinheiro é estimado em R$ 1 bilhão. Nos 13 estados onde aconteceu a operação contra a farra com dinheiro público, 101 pessoas foram presas.

    Um empresário do ramo artístico que gerencia a carreira de outros grupos musicais e que foi preso na semana passada confessou que funcionários públicos desviavam dinheiro das apresentações. "Eu até errei, sei disso, por ter sido conivente com a situação, mas esse dinheiro não era meu. Eu devolvia a diferença", diz.

    Coordenada por promotores que integram o grupo de combate a organizações criminosas, uma megaoperação foi desencadeada em 13 estados.

    O Fantástico mostrou, com exclusividade, detalhes das investigações da megaoperação.

    Em Garanhuns, Pernambuco, quatro acusados foram presos na sala do Ministério Público. Entre eles, está Maria Emília Pessoa, ex-diretora do Hospital Dom Moura, o principal da região. Segundo as investigações, até o dinheiro para comprar remédios era desviado.

    Ao MP, um homem disse que vendeu documentos pessoais por R$ 600 para que o grupo montasse uma empresa de fachada. "Nunca fomos [os donos da empresa]. Na verdade, nos foi dado R$ 600", diz o marceneiro Jeferson Manoel da Silva.

    Segundo os promotores, o grupo nem se preocupava em disfarçar o desvio do dinheiro público. Cheques de supostos fornecedores iam direto para a conta da quadrilha. Os promotores já identificaram 62 cheques desviados, que somam quase R$ 170 mil.

    O advogado da ex-diretora do hospital diz que ela é inocente. "Não existe a entrada de recursos na conta dela, não existe documentos que comprometam ela nessa investigação", diz Bruno Siqueira França, advogado de Maria Emília.

    "Acreditamos encontrar também outros culpados e esses culpados vão ter o mesmo destino que esses já tiveram inicialmente: lugar de quem desvia recursos da saúde é a cadeia", diz o procurador-geral Aguinaldo Fenelon.

    Venda...

    Ver notícia na íntegra em G1 - Globo.com

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/operacao-do-mp-investiga-de-venda-de-cnh-a-superfaturamento-de-shows/100455583

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