Deputados negam participação na compra de móveis da ALE-RR
Deputados que acompanharam obra se isentam de responsabilidade. Segundo Tribunal de Contas, documentação da ALE-RR está incompleta.
A denúncia do deputado estadual George Melo (PSDC) referente ao possível superfaturamento na compra de móveis e equipamentos de informática para os gabinetes dos 24 parlamentares da Assembleia Legislativa (ALE-RR) desencadeou declarações de seus pares.
A maioria, que fez parte de uma Comissão de fiscalização da obra do prédio, afirmou que não teve participação na compra. À época o presidente da Assembleia era o deputado Mecias de Jesus (PRB).
Com documentos em mãos, George Melo listou mais de 10 materiais adquiridos para os gabinetes, destacando-se móveis como sofás, armários, poltronas, mesas e computadores que, segundo ele, registraram preços acima dos praticados pelo mercado.
O primeiro a se manifestar à imprensa foi o presidente da Casa Legislativa Chico Guerra (PSDB). Como consequência, membros da Comissão Especial Externa (CEE), criada em 2008, para acompanhar a reforma e ampliação da ALE-RR também fizeram declarações.
De acordo com Chico Guerra, as prestações de contas que incluem as compras de móveis e outros materiais para a ALE-RR, de 2009 e 2010, já estão no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público Estadual (MPE-RR).
"Enviei todas as informações necessárias sobre a construção do prédio para esses dois órgãos. Esta deve ser a 'décima' ou a 'vigésima' denúncia quanto à obra. Nenhum órgão de fiscalização se manifestou em absolutamente nada sobre isso. Não sei mais o que fazer" , diz o presidente.
"Se não houve questionamentos, acredito que tudo esteja dentro da normalidade". Indagado sobre...
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