Ex-chefe da repressão e vítima de torturas se encontram na Comissão da Verdade
Ex-agente que prestou depoimento disse havia tortura no DOI-Codi e que corpos eram exibidos como troféus. Coronel da reserva ressaltou que a presidente Dilma Rousseff atuou em organizações terroristas.
A Comissão da Verdade ouviu nesta sexta-feira (10) o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na década de 1970, durante a ditadura militar, ele chefiou o DOI-Codi, em São Paulo. Um órgão da repressão a opositores do regime. Foi uma sessão tensa.
O primeiro depoimento foi do ex-agente, Marival Chaves. Militar na época, ele trabalhava no DOI-Codi - de São Paulo, órgão da repressão, comandado pelo então major Carlos Alberto Brilhante Ustra, de 1970 a 1974.
Ele disse que não só havia tortura nas dependências do orgão, mas que corpos eram exibidos como troféus. Deu como exemplo o caso de dois militantes: Antônio Carlos Lana e Sônia Angel.
"Esse casal foi trazido para o DOI depois de morto e exposto à visitação pública, a visitação pública dos componentes do órgão. V...
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