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19 de Abril de 2024
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    Sindicato que diz representar operários nega alerta sobre guindaste

    Diretor afirmou que documento sobre risco é 'mito'. Nesta quinta, outro sindicato disse que recebeu alerta sobre guindaste.

    Publicado por G1 - Globo.com
    há 10 anos

    Diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada, Infraestrutura e Afins Flávio Ferreira, que diz representar os operários da obra da Arena Corinthians, na Zona Leste de São Paulo, afirmou na manhã desta sexta-feira (29) que nunca recebeu qualquer documento com alerta sobre riscos no içamento da última peça a ser colocada no estádio.

    "A gente tem um técnico e um engenheiro de segurança no local. Nenhum deles nos informou ou mostrou qualquer documento sobre o risco do guindaste. Então, essa informação eu acredito que seja um mito. Não aconteceu. Se tivesse acontecido isso mesmo, ele teria vindo até aqui ou nos comunicado, porque ele sabe que nos somos os representantes da categoria, e teria nos avisado e a gente teria parado [a obra]", disse Ferreira.

    O diretor afirmou ainda que não teve contato com o motorista do guindaste. Na quarta-feira, a queda de uma estrutura metálica de mais de 400 toneladas e de um guindaste que a içava deixou dois operários mortos.

    Segundo Ferreira, desde o início das obras foram registrados 12 acidentes de pequena proporção. Ele disse ainda que não recebeu nenhuma queixa dos operários com relação ao maquinário ou a condições de trabalho. "Nunca eles falaram nada sobre maquinário ou sobre guinchos. O presidente do outro sindicato falou que está tendo excesso de horas. Impossível. Isso não está acontecendo", afirmou.

    Nesta quinta-feira, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon) e deputado estadual, Antonio de Sousa Ramalho, afirmou que um técnico de segurança suspeitou que o içamento da última peça da cobertura da Arena Corinthians poderia apresentar problemas.

    Questionado, o presidente do Sinacon e deputado não deu detalhes sobre qual seria o risco apontado pelo técnico e não deu nome do funcionário. Entretanto, ele afirmou que a comunicação da suspeita do técnico e do engenheiro de segurança foi protocolada na obra.

    A Odebrecht negou ter recebido aviso prévio relatando problema no guindaste envolvido no acidente que matou dois operários, conforme disse Ramalho.

    Segundo Ramalho, o funcionário sinalizou, por algum motivo, que o guindaste tinha indício de problemas. "O técnico disse eu chamei o meu engenheiro de segurança, que concordou comigo que est...

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